segunda-feira, 21 de maio de 2012

SERRA-FITA (Parte 1)

Dentro de uma marcenaria existem dezenas de máquinas as quais seria impossível trabalhar a madeira sem elas, porém uma delas que se destaca muito é a serra-fita levando em conta a diversidade de peças possíveis de serem criadas através dela quer seja em cortes retos ou em cortes curvos, ela é seguramente uma maquina que não pode faltar num bom atelier da madeira, sem contar que com ela se podem desdobrar torrinhas muitas das quais provem de cortes de árvores urbanas e que são jogadas fora ou mesmo desdobrar velhos pranchões para se confeccionar tabuinhas gêmeas para a confecção de armários entre outros artefatos em madeira, inclusive instrumentos musicais.

Porém para desgosto de muitos ela ás vezes deixa a desejar e falha principalmente na hora de desdobrar pranchas ou torrinhas única e exclusivamente por falta de conhecimento de quem o faz.  

O primeiro quesito para que uma serra-fita faça cortes retos ou desdobro de madeiras mais grossas é que ela tenha uma estrutura de boa constituição fabricada de material resistente e sólido (as mais antigas) é que possuem esta característica em relação às novas nacionais e principalmente um motor  compatível para o trabalho pesado, no meu caso uso um WEG monofásico bi-volt de 1CV, mas você pode usar um até 2 CV.

O segundo quesito é que as guias estejam bem projetadas para tal e principalmente que a lamina (serra) seja de primeiríssima qualidade o que só é possível em serras importadas, (infelizmente), o mercado nacional de serras está deixando muito a desejar e não se encontra nada que preste para se cortar madeiras mais pesadas e resistentes ao corte, estas nacionais se já de inicio não torcerem o corte fora da linha traçada,  com certeza irão perder o fio rapidamente e não darão conta do recado, lembrando que eu estou me referindo exclusivamente ao corte (desdobro) de madeiras acima de polegada assim como o desdobro de torrinhas e pranchões, para madeirinhas finas até 1” e outros materiais como MDF ou MDP estas serrinhas encontradas no mercado até que dão conta do recado.











Guias de madeira dão maior estabilidade a lamina da serra, quer seja para cortes retos ou curvos.

Na 2° parte deste tópico vou descrever os principais pontos de regulagem de uma serra-fita, até lá !!!!!! 

domingo, 15 de abril de 2012

Porta Rifles

Porta Rifles ou Suporte de Carabina de Pressão?
Bem, sobre isto vou falar mais abaixo.

Quando vi pela primeira vez este suporte de espingardas nos US achei fantástico e pensei em fabricar eles por hobby, primeiro que eu sempre tive espingardas de pressão desde criança, não para caçar ou matar pássaros, mas, sim para praticar o esporte de tiro ao alvo (foto abaixo).

Inicialmente como sempre foi um sacrifício até chegar a montar um gabarito para que eu pudesse fabricar as peças em série, mas que ao mesmo tempo também aceitasse fazer modelos de acabamento diferentes, para suportar desde 1 peça até 4 peças, com suporte para equipamentos ou simples sem apoio, com armário conjugado com ou sem portas e mais uma infinidade de modelos, porém o X da questão implicava nas laterais e principalmente na angulação do nível, o qual levou muito tempo para acertar ele, pois consegui as plantas via um site de um amigo na Carolina do Sul e tinha alguma coisa que não batia entre a planta que recebi e as primeiras peças que fabriquei, e é ai que entram os neurônios em ação, e eu queimei milhões deles até descobrir o porquê de uma peça com duas alturas de apoio ficar reta num suporte com a mesma medida quando na teoria ele (o suporte) teria de ter tamanhos diferentes das laterais. Não vou entrar em maiores detalhes mesmo porque é aqui que mora um dos segredos da fabricação de um suporte para espingarda.

Outra surpresa que tive ao fazer as primeiras peças depois de acertado o padrão de angulação foi o da cultura brasileira em relação ás armas de fogo ou não e seus  acessórios ligados a elas e principalmente as leis federais que regem as mesmas no Brasil. A maioria da população é contra as armas quer sejam de fogo ou de pressão, quando na verdade todos nós devemos ser contra é com a criminalidade e a violência praticada com armas de fogo ou não contra o ser humano e não contra quem pratica o esporte de tiro ao alvo. O Brasil copia muitas coisas interessantes de vários países e que são uma contribuição muito grande para a população, assim como muitos outros países também copiam idéias brasileiras, aqui deveríamos copiar também as leis americanas para aqueles que cometem assassinatos e ou crimes hediondos e saber separar o joio do trigo (culposo / doloso) e principalmente não se deixar levar pelas idéias lançadas na mídia inquisitiva oriunda de pessoas inescrupulosas que tem como principal objetivo a intenção de obter a total dominação do cidadão para que se moldem segundo as suas intenções nefastas. Mas porque falar isto num site sobre madeira de lei?
Única e exclusivamente porque uma peça elaborada para uma determinada função e feita em madeira de lei reciclada ficou marginalizada pelo fato de possuir o nome de Porta Rifle.

E é por isto que escrevi no parágrafo acima sobre nossa cultura das cavernas e também o porquê interroguei lá em cima se Porta Rifle ou Suporte de Espingarda de Pressão?
Na verdade o nome original é Porta Rifle, porém com este nome não consegui despachar algumas encomendas pelo correio, nem por transportadoras nem por companhias de ônibus de viagem e meu anuncio do mercado livre foi excluído porque é proibido vender e ou anunciar ou mesmo despachar armas, hehehehehehehe, só rindo mesmo.
Eu estou fabricando e vendendo suportes em madeira e não armas nem réplicas delas.

Eu acho que terei de mudar o nome quando for despachar uma peça para Suporte de Guarda-Chuvas !!!!

No Brasil existem milhares de espingardas de pressão e de fogo e milhares de praticantes do tiro ao alvo, qualquer pessoa com mais de 18 anos pode comprar uma espingarda de pressão para praticar tiro ao alvo, e um porta rifles da um toque todo especial numa parede onde se deixem elas expostas, aqui neste caso de expostas me refiro ás espingardas de pressão, porque por lei as de fogo devem ser guardadas em cofres e até ai eu concordo.

Outro ponto de dificuldade que encontrei neste segmento é a famosa economia na base da porcaria, muitos meninos com maior poder aquisitivo compram armas de pressão que variam de R$ 1.500,00 até alguns casos que elas chegam a custar R$ 5.000,00 ou mais até, mas na hora de comprarem um suporte de entre 250 e 450 reais acham um absurdo de caro, é a mesma coisa que você comprar a melhor carne para fazer um bife á parmegiana e passar na feira e ir mendigar uns tomates podres para fazer o molho, não faz sentido, mas é a cultura brasileira mais uma vez teimando em permanecer no cidadão.

Antes de pensar em fabricar estes suportes eu comecei a reparar em algumas fazendas que as espingardas eram deixadas com a coronha no chão e encostadas atrás da porta e algumas penduradas pela bandoleira em pregos ou em paredes ou também atrás de portas em pregos, inclusive vi uma espingarda de dois canos Ugartechea que custa uma fortuna encostada atrás da porta.
Um Porta Rifles em uma sala de fazenda até cabe como suporte quando os proprietários estão em casa, quando eles saem às armas devem sim ir para um cofre específico, mas a praticidade de ter um rifle a mão se necessário pendurado num suporte específico quando se está em casa é muito diferente de ter ele trancado num cofre, são situações com funções distintas.  

Eu já morei em fazenda e sei o que estou falando, ninguém vai entrar com você em casa sorrateiramente para lhe roubar seu rifle mesmo porque fazendeiro que se preze sempre tem cães em volta de casa, e vale ainda salientar que muitos incidentes deixaram de acontecer neste mundo de violência descontrolada porque um tiro para cima foi dado e os mal intencionados viram que ali não tinha uma família desarmada e também porque a atitude foi tomada antes deles adentrarem a casa, depois disto nunca mais ninguém invadiu esta fazenda que é de um amigo meu.
Se a espingarda estivesse no cofre ou as sete chaves como a lei exige poderia ter acontecido mais uma tragédia numa família de bem que estava desfrutando de um fim de semana.

Abaixo fotos de algumas peças que fabrico e que nem acabadas ainda estavam mas que servem para exemplificar o que é um Porta Rifles de parede (bem lembrado), todos os Porta Rifles que fabrico são de parede e fixos com parafusos e buchas, ou só parafusos (Frances com porca) em paredes de madeira

   










Em tempo = Espingardas de pressão em suportes de paredes são muito fáceis de serem retiradas quando se precisa de rapidez em atirar em algo, aqui em específico me refiro em atirar em RATOS.

Desculpem-me AQUELES que são contra isto, mas ratos são tratados sem a devida importância que mereciam receber para que fossem exterminados.

Primeiro que não são oriundos do Brasil e prejudicam a nossa fauna brasileira, segundo e mais importante é que transmitem leptospirose ao homem e aos animais e que é uma doença que tem matado dezenas de pessoas e animais todos os anos no Brasil.

Um só rato é capaz de contaminar toda uma despensa de alimentos de uma cozinha em uma hora de visita clandestina e causar estragos volumosos em depósitos de grãos numa casa, fazenda, chácara ou sítio.  

Pense nisto !!!

   

Encontrado na Rua

Eu já falei numa postagem anterior MADEIRAS UTILIZÁVEIS sobre a garimpagem e a reciclagem de madeiras de lei que são encontradas na rua, mas senti vontade de postar mais uma vez devido á grande quantidade de madeiras de lei que tenho visto pelas ruas de Curitiba.

Na primeira foto vemos um armário em pinho (Pinheiro do Paraná) em ótimo estado de conservação e que muito bem poderia se tornar um armário de seu atelier (um guarda trecos) entre outras aplicações dependendo de quem o reaproveitasse.

Na segunda e terceira fotos vemos uma caçamba das grandes abarrotada de tacos de peroba que poderiam ser usados para fabricar tampos de mesa, painéis em paredes, frente e tampos de balcões entre outras aplicações, foram mais de 2 caçambas destas que ficaram lotadas de tacos.

Da quarta foto em diante vemos outra caçamba lotada de madeira (imbuia e cambará).

Esta fotos foram tiradas no mesmo dia, sentiu o drama ???
Viu quanto se pode achar num só dia?
Imagina se sair dando uma volta maior por Curitiba ou mesmo em qualquer outra cidade, isto não é um privilégio de Curitiba, é uma realidade mundial.

Então mais uma vez deixo dito aqui sobre a importância do reaproveitamento de madeiras que são jogadas fora e vai uma dica para você que não trabalha (hobby ou profissionalmente) com madeiras, mas que também não concorda que estas virem lixo.

Quando se deparar com estes “descartes”, ligue para alguém que trabalhe com madeira ou mesmo para uma demolidora, assim você estará diretamente cooperando para a reciclagem de madeiras de lei.





Angelim Pedra

Esta madeira tem mais de 60 anos e foi adquirida na reforma de um prédio comercial quando da substituição das portas e caixilhos dos elevadores.
A principio apenas montei uma prateleirinha (porta bule) porque antes de cortar e lixar a madeira eu não sabia de que madeira se tratava devido às incrustações do tempo e de pinturas e manchas de óleo maquina e ela estava camuflada.

Estou desenvolvendo outras peças maiores que em breve postarei aqui

O Angelim é uma madeira muito boa de ser trabalhada com todo tipo de ferramenta elétrica em uma marcenaria, pois aceita bem todo tipo de corte ou entalhe, só não se pode esquecer que ela requer uma furação prévia antes de ser parafusada ou pregada, pois ela racha nestes casos com muita facilidade ou entorta muitos pregos levantando lascas de quina, fora isto ela é excelente, pois não empena nem racha com o tempo nem com alterações bruscas de temperatura, um móvel de Angelim pedra pode ficar até exposto ao sol que não vai rachar.  

Não é a toa que na nomenclatura vernacular a madeira é conhecida também como Angelim PEDRA, pois além de pesada (peso especifico alto) os desenhos internos depois de desdobrada em tábuas lembram um tipo de granito.  

E pasme caro leitor, esta enorme quantidade de madeira de lei da primeira foto ia para o lixo






terça-feira, 25 de outubro de 2011

Tupia de Coluna

A tupia de coluna é uma das maquinas mais versáteis numa marcenaria, pois permite que façamos os mais diversos acabamentos nas laterais das madeiras assim como cortes redondos, retos, frisos, machos e fêmeas para encaixe e união de tábuas e mais uma infinidade de desenhos e ou escavações para as mais diversas aplicações.
É uma maquina que apesar de “pequena” é extremamente forte e robusta agüentando o trabalho duro nos mais diversos tipos de madeiras, e uma de suas maiores características positivas além do seu trabalho, é a segurança em se trabalhar com ela, ao contrário da tupia de bancada que é a primeira colocada no ranking das maquinas decepadoras de dedos, as estatísticas mostram que a cada 10 pessoas com os dedos decepados em acidentes de trabalho, 5 são na tupia de bancada.

Existem três maneiras de se trabalhar com uma tupia de coluna, a primeira e que é a mais difícil é usar ela a mão livre, porém existem pessoas que são extremamente habilidosas e fazem dela como uma caneta na mão de um artista e desenham em madeira trabalhos fantásticos, mas é uma minoria que consegue fazer esta proeza. A segunda versão de trabalho é usando gabaritos dos mais diversos tipos quer sejam comprados prontos quer sejam fabricados em metal ou madeira exclusivamente projetados para a sua finalidade. Existem centenas de tipos de gabaritos, para cortes retos, cortes redondos, ovais, em curva e até gabaritos que acompanham o formato da madeira quando se trabalha com toras de madeira (tipo bolacha de madeira)




E a terceira e mais fácil versão para se trabalhar a madeira numa tupia de coluna, principalmente em cortes retos, na confecção de encaixes macho e fêmea e na utilização de abrir sulcos entre outros, é o sistema de usá-la invertida em uma mesa, pois assim conseguimos 100% de estabilidade da maquina que se torna estacionária sendo que assim é a madeira que se move e não a maquina, ao contrário das duas versões de uso apresentadas acima.

Existem diversas maneiras de se fazer uma mesa estacionaria para que a tupia de coluna trabalhe invertida, podem ser compradas prontas (metal) ou serem fabricadas em madeira, o principal neste tipo de mesa é que primeiro o tampo seja totalmente reto e nivelado para não haver oscilações na altura do corte e segundo que a máquina tenha um sistema de elevador manual ou elétrico onde à pinça possa subir totalmente para fora e baixar o suficiente para receber se for o caso o uso de bits restos.

Eu uso uma mesa da Wolfcraft RT 540 importada da Alemanha, infelizmente estas mesinhas não são mais fabricadas, mas existem outros modelos a venda no mercado bem como a possibilidade de se construir uma em metal nos moldes desta que em minha opinião é uma das melhores do mercado.

Eu aconselho a todos que forem iniciar com uma tupia de coluna que primeiro procurem uma marca mais em conta para saberem se vão se adaptar a maquina, não compre a melhor e a mais cara antes de saber se você vai dar conta do recado, não estou querendo assustar ninguém, mas a máquina apesar de ser muito simples de se trabalhar exige grande habilidade do operador, por isto mesmo a mesa será uma grande ajuda nos trabalhos idealizados, e é impressionante como o rendimento da tupia na mesa se agiganta em relação a trabalhar com ela na mão livre.

Este sistema de elevação foi desenvolvido em cima da marca Black & Decker, fui obrigado a radicalizar nela e depenei tudo que podia para adaptá-la ao sistema de elevação. Usei alguns pedaços de cantoneira, mais uns pedaços de ferro barra chata, um toco de barra roscada, duas porcas e um disco-manípulo de três pontas, tudo comprado num ferro velho e ao custo de R$ 12,50, mais 8 eletrodos.

Fiz uma caixa quadrada com as cantoneiras, depois um suporte com quatro pinos que se encaixam perfeitamente nos quatro orifícios da tampa superior da tupia e que neste caso esta para baixo e dois pinos neste ainda que corram num trilho para que ela suba e desça, um desses quatro trilhos é parafusado e não soldado caso seja necessário retirar a maquina para alguma manutenção. A fixação no tampo da mesa é feita por quatro parafusos com porca que vem junto com a mesa.

Apesar de funcionar muito bem o elevador ainda não está totalmente acabado, ainda falta dar um repasse nos cordões de solda e dar uma boa pintura para que o ferro não enferruje.

Futuramente postarei mais detalhes com mais fotos e todas as medidas e matérias usados e um passo a passo de como fazer um destes. Ainda falta fazer uma bancada para esta mesa.

Espero que tenham gostado, pois gastei centenas de neurônios pensando em como fazer ele












domingo, 25 de setembro de 2011

Aspirando Serragem na marcenaria

Um dos problemas que vejo constantemente em marcenarias ou em oficinas da madeira é a pouca importância que seus proprietários dão a fato do acumulo da serragem que as maquinas causam no ambiente de trabalho, na grande maioria depois de um serviço pronto o máximo que se faz é a limpeza com vassoura e pá para retirar o excesso da mesma das maquinas ou do piso, porém o maior problema está na serragem mais fina que fica em suspensão no ar e que se espalha por toda a marcenaria, além de insalubre e muito perigosa, principalmente aquela oriunda de madeiras sintéticas digamos assim como o MDF ou o MDP e que possuem vários elementos químicos e tóxicos na sua fabricação.

Mas a questão principal é que qualquer partícula quer seja de madeira natural ou destas industrializadas e que esteja em suspensão e seja absorvida pelas vias respiratórias de quem está no ambiente de trabalho se acumula nos pulmões e não tem mais como ser retirada, não existe tratamento para isto nem cirurgia que resolva quando a concentração deste nos pulmões chegar a um patamar muito alto.  
Claro que em pequenas quantidades aspiradas ao longo da vida nunca vai ter efeitos colaterais nem chegar ao ponto de causar invalidez em quem trabalha, pois pequenas quantidades são removidas pelas defesas do organismo em forma de catarro, o problema esta em passar todos os dias após anos e anos respirando sem proteção nenhuma em altas concentrações, ai sim a coisa pode complicar.

Então para evitarmos este tipo de problema é que devemos implantar todo um sistema de trabalho protegendo-se ao máximo possível de respirar poeiras das mais diversas origens produzidas em nossas oficinas, e para tanto existem vários pontos a serem observados e postos em pratica na marcenaria.

1° Projetar um sistema de circulação e renovação do ar do ambiente através de exaustores de parede ou janelas, quanto mais ventilada a marcenaria melhor, indiferente do clima se está frio ou calor o ar deverá ser renovado dentro do ambiente de trabalho, ventiladores posicionados em locais adequados e direcionados para fora ajudam muito no sistema de renovação do ar.

2° Uso de mascaras respiratórias com dois filtros laterais e com entrada e saída de ar independentes, eu uso as da Carbografite.
Evite usar mascaras cirúrgicas de papel, o efeito protetor destas é bem menor que as mascaras profissionais.

3° Uso de aspirador em todas as maquinas que produzam serragem.

Então tendo uma pequena idéia conforme acima dos procedimentos a serem tomados para evitar trabalhar num ambiente insalubre, quero demonstrar um sistema de aspirador caseiro adaptado que montei e que resolveu em muito meu problema com limpeza e com as partículas em suspensão na minha mini marcenaria.
O projeto foi copiado de um site americano, usando da centrifugação da serragem através de um cone acoplado a um balde de plástico, consegue-se que 99% da serragem coletada fique no balde, resultando num melhor aproveitamento do aspirador caseiro e consequentemente uma economia nos sacos do aspirador. Outro ponto a mencionar é que dentro deste sistema se cria um vácuo muito forte fazendo com que a potência da aspiração fique muito forte, só para se ter uma idéia, se a boca da mangueira que aspira a serragem for tapada com o aspirador em funcionamento o vácuo destrói o balde em segundos.

Em breve estarei trocando o balde por uma barrica de 50L, mas se seu uso é pequeno o balde de 20L vai resolver em muito seu problema